Rota do Pastor à lupa

Boas Caminheiros

Estou mais uma vez aqui, para escrever outra das nossas aventuras, desta feita fomos acompanhar, um grande amigo (Fernando Vilarinho) que nos levou a visitar a Serra da Freita.

Então dia 20, domingo, por volta das 8:30, partimos em direcção a Vale de Cambra, o ponto de encontro, era a Igreja (Matriz?). Chegando lá, Vilarinho e um grupo de caminhantes “vizinhos” (Grupo Pedestrianismo Ermesinde Terra Verde), já nos esperavam…para o cafezinho. Depois das tradicionais apresentações, e do elixir para o aquecimento (café), retomamos aos carros para deslocarmos ao ponto de partida, a aldeia do Côvo. O caminho de carro já por si é lindo, bem no alto da serra, pode mesmo observar-se o mar, as cidades, e a beleza da montanha.

Depois de maravilhados com a paisagem, chegamos a Côvo. A temperatura deveria rondar os 2 a 4 graus, os pequenos cursos de água anteriormente líquidos, davam lugar a sólidos. Equipados a rigor, iniciamos a nossa aventura, mal se passa a aldeia, podemos observar os verdes socalcos, rodeados das enormes montanhas. Como é natural, as paragens iam-se multiplicando para os “clickeiros” tirarem fotos, porque assim ela os convidava.


Socalcos


Sobre as montanhas...


Regresso ao trilho

O primeiro pequeno desvio, chegou um pouco à frente, a visita à cascata do rio Estaca, que além da beleza, de uma cascata, juntava-se a beleza das estalactites formadas pelo imenso frio que se fazia sentir.


Cascata do rio Estaca

Retomarmos o trilho, continuamos a descer até a aldeia de Agualva. Efectuamos um pequeno reconhecimento desta, seguimos para a próxima, a Lomba, bem no cimo da montanha, já a podíamos avistar, onde realçam os inúmeros espigueiros, junto à capela da Sra. dos Milagres. Após a tradicional foto de grupo, iniciamos a descida até à aldeia, tempo ainda, para uma vez mais passarmos junto ao rio Estaca.


Foto de Grupo SR com a aldeia da Lomba ao fundo

Chegados à Lomba, estava na hora de dar ao dente, o local escolhido foi a capela da Nossa Sra. dos Milagres. Um almoço soft (comparado com os almoços de certos elementos do SR) e rápido, porque o tempo não convidava a muito repouso.


Aldeia da Lomba

Concluída a primeira parte, iríamos iniciar a segunda, se para baixo era preciso meter os travões, para cima… Precisávamos mesmo era de uma corda… Para nos puxar.

Era tempo de regressarmos, então iniciamos o trilho que outrora era o caminho que as crianças da aldeia de Côvo faziam quando regressavam da escola (da aldeia da Lomba, única escola existente nas redondezas), não me admira a grande taxa de abandono escolar, nessas alturas. Duas certezas em mente, subir tudo o que tínhamos descido, e com o nosso inimigo (o frio) sempre acompanhar, começamos a ver a nossa meta (Côvo), bem ao longe; em vez de nos aproximarmos, acho que alguém a afastava…


O "paparazzi" em mais um click


Panorâmica da montanha


Em fila indiana até Côvo


Aldeia de Côvo

Chegamos finalmente a Côvo. Um trilho muito interessante, um grupo muito divertido, e um guia que todos sabemos como é….Fernando Vilarinho.

Abraços a todos os participantes.

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